terça-feira, 6 de outubro de 2009

EU ENVELHECI?

Um dia desses uma jovem me perguntou como eu me sentia sobre ser velha. Levei um susto, porque eu não me vejo como uma velha. Ao notar minha reação, a garota ficou embaraçada, mas eu expliquei que era uma pergunta interessante, que pensaria a respeito e depois voltaria a falar com ela. Pensei e concluí: a velhice é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser.

Oh, não meu corpo! Fico incrédula muitas vezes ao me examinar, ver as rugas, a flacidez da pele, os pneus rodeando o meu abdome, através das grossas lentes dos meus óculos, o traseiro rotundo e os seios já caídos. E constantemente examino essa pessoa velha que vive em meu espelho (e que se parece demais com minha mãe), mas não sofro muito com isso.

Não trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, e o carinho de minha família por menos cabelo branco , uma barriga mais lisa ou um bumbum mais durinho.

Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais condescendente comigo mesma, menos crítica das minhas atitudes. Tornei-me amiga de mim mesma. Não fico me censurando se quero comer um bolinho-de-chuva a mais, ou se tenho preguiça de arrumar minha cama, ou se compro um anãozinho de cimento que não necessito, mas que ficou tão lindo no meu jardim. Conquistei o direito de matar minhas vontades, de ser bagunceira, de ser extravagante.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento. Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar paciência no computador até às 4 da manhã e depois só acordar ao meio-dia?

Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos das décadas de 50, 60, 70 e se, de repente, chorar lembrando de alguma paixão daquela época, posso chorar mesmo!

Andarei pela praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulharei nas ondas e darei pulinhos se quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros. Eles, também, se conseguirem, envelhecerão.

Sei que ando esquecendo muita coisa, o que é bom para se poder perdoar. Mas, pensando bem, há muitos fatos na vida que merecem ser esquecidos. E das coisas importantes, eu me recordo freqüentemente. Certo, ao longo dos anos meu coração sofreu muito.

Como não sofrer se você perde um grande amor, ou quando uma criança sofre, ou quando um animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão a força, a compreensão e nos ensinam a compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser forte, apesar de imperfeito.

Sou abençoada por ter vivido o suficiente para ver meu cabelo embranquecer e ainda querer tingi-los a meu bel prazer, e por ter os risos da juventude e da maturidade gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto. Muitos nunca riram, muitos morreram antes que seus cabelos pudessem ficar prateados.

Conforme envelhecemos, fica mais fácil ser positivo. E ligar menos para o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Conquistei o direito de estar errada e não ter que dar explicações. Assim, respondendo à pergunta daquela jovem graciosa, posso afirmar: "Eu gosto de ser velha". Libertei-me!

Gosto da pessoa que me tornei. Não vou viver para sempre, mas enquanto estiver por aqui, não desperdiçarei meu tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupando com o que virá. E comerei sobremesa todos os dias e repetirei, se assim me aprouver...

E penso que nunca me sentirei só. Sou receptiva e carinhosa, e se amizades antigas teimam em partir antes de mim, outras novas, assim como você, vêm a mim buscar o que terei sempre para dar enquanto viver: EXPERIÊNCIA E MUITO AMOR!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Fábula do Rei e suas 4 Esposas

Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas. Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor. Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei. Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade. A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela. Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar? Então, ele perguntou à 4ª esposa: Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho? De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás. A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada. Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa: Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho? Não!!!, respondeu a 3ª esposa. A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo. O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor. Ele perguntou então à 2ª esposa: Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia? Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! respondeu a 2ª esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você! Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado. Daí, então, uma voz se fez ouvir: Eu partirei com você e o seguirei por onde você for... O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida... Com o coração partido, o rei falou: Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia... Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas... Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos... Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros. Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar... E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego... Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos... Então... Cultive... Fortaleça... Bendiga... Enobreça... sua Alma agora!!! É o maior presente que você pode dar ao mundo... e a si mesmo. Deixe-a brilhar!!!

PRINCÍPIO DO VAZIO

Tens o hábito de juntar objetos inúteis neste momento, crendo que um dia (não sabes quando) poderás precisar deles. Tens o hábito de juntar dinheiro só para não o gastar, pois pensas que no futuro poderá fazer falta.

Tens o hábito de guardar roupa, brinquedos, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há bastante tempo.

...E dentro de ti ?... Tens o hábito de guardar o que sentes, broncas, ressentimentos, tristezas, medos, pessoas, etc. Não faças isso! É anti-prosperidade.

É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem à tua vida. É preciso eliminar o que é inútil em ti e na tua vida, para que a prosperidade venha. É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que tu desejas.

Enquanto estiveres material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.

Os bens precisam de circular... Limpa as gavetas, os armários, o teu quarto, a garagem. Dá o que tu já não usas.

A atitude de guardar um montão de coisas inúteis amarra a tua vida. Não são os objetos guardados que param a tua vida, mas o significado da atitude de guardar.

Quando se guarda, considera-se a possibilidade de falta, de carência. É acreditar que amanhã poderá faltar e tu não terás meios de prover às tuas necessidades.

Com essa postura, tu estás a enviar duas mensagens, para o teu cérebro e para a tua vida:
1º... tu não confias no amanhã
2º... tu crês que o novo e o melhor NÃO são para ti, já que te alegras com guardar coisas velhas e inúteis. Depois de ler isto, não o guardes…manda-o a outros.

Avec Elegance

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: A elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza.
Atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém é muito elegante...
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante...
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda... é muito elegante...
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

Vocabulário Para Netos (Do Livro: "O Homem Que Veio da Sombra", de Luiz Gonzaga Pinheiro.)

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.

Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.

Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.

Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.

Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.

Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.

Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.

Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.

Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.

Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.

Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.

Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.

Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.

Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.

Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.

Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.

Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.

Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.

Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.

Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.

Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.

Perdão: É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.

Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.

Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.

Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.

Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.

Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.

Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.

Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.

Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.

Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.

Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.

Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.

"Milho de pipoca

"Milho de pipoca que não passa pelo fogo Continua a ser milho para sempre." Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem Quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do Mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma Dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que Seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa Situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: Perder um amor, perder um filho, o pai, a Mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: Pânico, medo, ansiedade, depressão ou Sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: Apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento Diminui. Com isso, a possibilidade da Grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada Dentro da panela, lá dentro cada vez Mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer. Dentro de sua casca dura, Fechada em si mesma, ela não pode Imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que Está sendo preparada para ela. A Pipoca não imagina aquilo de que ela é Capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder Do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa Completamente diferente, algo que ela Mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o Milho de Pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais Que o fogo esquente, se recusam a mudar.

Elas acham que não pode existir Coisa mais maravilhosa do que o jeito Delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já Que ficarão duras a vida Inteira. Não vão se transformar na flor branca, Macia e nutritiva. Não vão Dar alegria para ninguém.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

resposta aos sem esperança!

As partes essenciais da humanidade, são bem simples de serem enxergadas mas ao longo do tempo o que vimos foi só egoísmo, ganãncia e muita corrupção. Apesar de tudo, os seres humanos conseguem ter facilidade imensa de se ajustar as problemas diários. Realmente são adaptaveis.
penso que muitos poderiam realmente mudar o mundo pra melhor mas com tanta gente pensando em se mesmo fica meio dificil, mas o mais esperado de nós é que não sigamos eses exemplos tão pertubadores da humanidade!
estou farto! extremamente! pois a paciencia que as autoridades tem para os ricos não é a mesma que tem para os menos afortunados.
por fim, espero que minha patroa me pague melhor pois a aréa de imformatica deveria ser bem remunerada, e tenho dito!

ASS: Patrick Almeida

Creditos: Raiam Arraz!
Ozz
Silvio